A CIRANDA CAIÇARA DE PARATY - RIO DE JANEIRO - BRASIL


O que atualmente se conhece como Ciranda em Paraty era antigamente chamado de Chiba, e que nada mais era do que um baile da roça. Estes bailes duravam toda a noite e as pessoas executavam diversos tipos de danças.
Com o progresso chegando os bailes da roça desapareceram. Mas, a Ciranda ainda é uma dança bastante popular em Paraty. (Diuner Mello)

No verão de 2005, uma mudança no cenário musical pode ser considerada um marco de revitalização na cultura local de Paraty: a Ciranda Elétrica. Mistura da tradicional música caiçara com elementos do rock‘n roll, como guitarra e baixo, e percussão diversificada gerou uma ciranda modernizada; a
proposta de um olhar contemporâneo sobre o som da ciranda de Paraty, (re)paginando a tradição caiçara e reencantando costumes que vinham adormecendo. (Laíse Costa)
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Mais detalhes sobre a Ciranda Caiçara Tradicional de Paraty

Site do Instituto Histórico e Artísco de Paraty - IHAP: http://www.ihap.org.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=70&Itemid=71
Blog Cirandas de Paraty
: http://cirandasdeparaty.blogspot.com/




EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA TRINDADE

Encanto Caiçara
Luís Perequê
Venho de campos e matas
terra verde, fértil e farta.
Nossa roça a beira-mar.
Canto a pesca e canto a planta
E a vida santa do lugar.
Juca acordando cedo,
visitando cerco
e Manezinho saindo
pra tirar taquara.
(...)
E a natureza não para,
é tanta estória pra contar...
Lá da casa de farinha
uma voz sozinha

Vem soprando um canto
e solta pelo vento manso
nossa história pelo ar.

E quem pensar que meu canto terminou aqui
não viu que não falei da rama,
a planta da mandioca,
o peixe e a banana, a massa e o tapiti
E nem da casinha de palha.
Um porco na ceva, um quarto de lua,
Um cio de égua e um peixe na malha.
E nem da viola do Dito,
na tarde de um dia bonito.
Um azul-marinho é um pirão de gonguito.
Uma cachaça boa e a gente cantando,
poesia brotando pelo do peito
e esse canto é feito prá quem quer morar

nesse encanto do meu canto caiçara.




Esses quadros pertencem à Biblioteca de Paraty, e decoraram com explendor o antigo cinema para o I Encontro de Cultura Caiçara de Paraty.

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